quinta-feira, 23 de setembro de 2010
Mãe
quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010
Responsabilidade Profissional
- A Medicina é uma profissão a serviço da saúde do ser humano e da coletividade e será exercida sem discriminação de nenhuma natureza.
II - O alvo de toda a atenção do médico é a saúde do ser humano, em benefício da qual deverá agir com o máximo de zelo e o melhor de sua capacidade profissional.
Jornal Folha de São Paulo - 24 de Fevereiro de 2010
“Médicos brigam antes de parto em hospital de MS; bebê nasce morto”.
Em Ivinhema, no interior do Mato Grosso do Sul, dois médicos trocaram socos e rolaram no chão enquanto Gislaine Santana, 32, estava em trabalho de parto na mesma sala da briga. A gestante faria parto normal.
A confusão aconteceu durante o plantão do médico Sinomar Ricardo. Ao chegar ao hospital para fazer o parto, Gislaine estava com o médico Orozimbo Oliveira Neto, que trabalha no mesmo hospital e fizera todo o acompanhamento pré-natal.
Quando o médico de Gislaine já havia começado o procedimento na sala de parto, Ricardo interrompeu o processo, por entender que ele é que deveria conduzir os partos durante o seu plantão.
Segundo o delegado Lupersio Lúcio, os exames pré-natais da gestante não indicavam problemas com a gravidez. O bebê era completamente saudável.
O marido de Gislaine afirmou a reportagem da Folha que assim que entrou na sala, sua esposa estava em estado de choque e chorando muito, pedia para não fazer mais o parto normal. Ainda segundo ele a porta da sala ficou aberta durante o tempo todo da confusão. "Minha mulher ficou exposta, nua, para todo o hospital."
Uma hora e meia depois da briga na sala de parto, foi feita uma cesariana de emergência por um terceiro médico, mas a menina nasceu morta.
Os dois médico envolvidos foram afastados do hospital.
O delegado responsável pretende provar que a situação em que a gestante esteve exposta provocou a morte do bebê.
O casal pretende entrar na justiça e pedir indenização por danos morais.
Matéria completa: http://www1.folha.uol.com.br/folha/cotidiano/ult95u698690.shtml
Jornal O Estado de São Paulo - 10 de Dezembro de 2008
“Alunos de Medicina tumultuam PS”
No dia 20 de novembro de 2008, um grupo de estudantes de medicina da UEL – Londrina (PR) esteve em um bar, em frente ao Hospital Universitário, para comemorar o encerramento do último estágio do curso. "Consumiram algumas derivações etílicas e, depois, o grupo entrou com grande estardalhaço no Pronto-Socorro", disse o reitor. Os estudantes entraram com bebida alcoólica, spray de espuma, soltaram fogos de artifício no pátio, fizeram balbúrdia. Eles teriam ficado cerca de 15 minutos no local. Ofenderam a honra de pacientes. Alguns pularam da maca com o soro nas mãos, segundo testemunhas.
A reitoria da Universidade Estadual de Londrina (UEL) suspendeu da colação de grau 14 formandos de Medicina que foram reconhecidos pelas câmeras do sistema de segurança interno do hospital.
Em 19 de dezembro de 2008, os 14 alunos que foram vetados na cerimônia, colaram grau e receberam seus diplomas.
Matéria completa: http://www.estadao.com.br/estadaodehoje/20081210/not_imp291422,0.php
Esses são apenas dois casos de irresponsabilidade profissional e nos mostram que em situações do cotidiano, como uma discussão ou uma comemoração, quando se trata de profissionais da medicina a responsabilidade deve ser triplicada.
Para especialistas no assunto a culpa está na falta de preparação das universidades em disciplinas de ética e comportamento, e isso é refletido em atitudes absurdas como essas.
A falta de planejamento e o sucateamento dos cursos do nosso país formam profissionais sem controle emocional e despreparados para atuar em áreas de tamanha importância.
Mas além disso, além das disciplinas apresentadas nas universidades em que se ensina sobre ética profissional, é essencial aprendizado de vida, bom senso, respeito e a famosa “educação caseira”.
Por Vanessa Aguiar
terça-feira, 23 de fevereiro de 2010
Ai que saudades...
Trancar o dedo numa porta dói. Bater com o queixo no chão dói. Torcer o tornozelo dói. Um tapa, um soco, um pontapé, dóem. Dói bater a cabeça na quina da mesa, dói morder a língua, dói cólica, cárie e pedra no rim. Mas o que mais dói é saudade.
Saudade de um irmão que mora longe. Saudade de uma cachoeira da infância. Saudade do gosto de uma fruta que não se encontra mais. Saudade do pai que já morreu. Saudade de um amigo imaginário que nunca existiu. Saudade de uma cidade. Saudade da gente mesmo, quando se tinha mais audácia e menos cabelos brancos. Dóem essas saudades todas.
Mas a saudade mais dolorida é a saudade de quem se ama. Saudade da pele, do cheiro, dos beijos. Saudade da presença, e até da ausência consentida. Você podia ficar na sala e ele no quarto, sem se verem, mas sabiam-se lá. Você podia ir para o aeroporto e ele para o dentista, mas sabiam-se onde. Você podia ficar o dia sem vê-lo, ele o dia sem vê-la, mas sabiam-se amanhã. Mas quando o amor de um acaba, ao outro sobra uma saudade que ninguém sabe como deter.
Saudade é não saber. Não saber mais se ele continua se gripando no inverno. Não saber mais se ela continua clareando o cabelo. Não saber se ele ainda usa a camisa que você deu. Não saber se ela foi na consulta com o dermatologista como prometeu. Não saber se ele tem comido frango de padaria, se ela tem assistido as aulas de inglês, se ele aprendeu a entrar na Internet, se ela aprendeu a estacionar entre dois carros, se ele continua fumando Carlton, se ela continua preferindo Pepsi, se ele continua sorrindo, se ela continua dançando, se ele continua pescando, se ela continua lhe amando.
Saudade é não saber. Não saber o que fazer com os dias que ficaram mais compridos, não saber como encontrar tarefas que lhe cessem o pensamento, não saber como frear as lágrimas diante de uma música, não saber como vencer a dor de um silêncio que nada preenche.
Saudade é não querer saber. Não querer saber se ele está com outra, se ela está feliz, se ele está mais magro, se ela está mais bela. Saudade é nunca mais querer saber de quem se ama, e ainda assim, doer.
segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010
O País é de Todos!!
Índios, brancos, negros, pobres, ricos, jovens, idosos, alfabetizados e analfabetos contribuem com a economia do país que sediará a Copa do Mundo em 2014 e as Olimpíadas em 2016. O Brasil é um país conhecido por suas belezas naturais, seu povo simpático e receptivo, sua miscigenação, pelo futebol, carnaval, caipirinha e por Luiz Inácio Lula da Silva.
Mas, nem tudo são rosas! O país do futebol também tem seu lugar reservado na lista da corrupção, neste quesito podemos atribuir à bandeira verde e amarela algumas medalhas de ouro, isso mostra que o país desfila na Sapucaí com a mesma fantasia há muito tempo.
Pensando nisso a Controladoria Geral da União (CGU) lançou um site em novembro de 2004 prestando contas para os cidadãos brasileiros para aonde ia o dinheiro público, por exemplo: investimento na educação, investimento no transporte, na segurança, na saúde etc. No portal podemos encontrar o quanto foi investido em cada setor nos anos anteriores e o quanto está sendo investido agora; é mais ou menos um imposto de renda do país. Apesar de o site existir a seis anos, sua divulgação vem ocorrendo com mais freqüência há uns dois anos.
É claro que este site não é a solução para a corrupção e que isso levará um bom tempo para acontecer, mas é o início de novos hábitos e cabe a nós levar este projeto adiante e nos preocupar mais aonde investimos o nosso tão suado dinheiro. Tire um tempinho a cada dois meses e vá saber como anda os investimentos nos setores, talvez sua mãe ainda não fez o exame de dois anos atrás porque não há equipamentos o suficiente naquele hospital, isso cabe a você reclamar do tanto de verba que está sendo investido no setor da saúde, e o melhor, você terá base para suas reclamações. Pense e clique.
www.portaldatransparencia.gov.br
terça-feira, 26 de janeiro de 2010
Ídolos
Citarei algumas personalidades como exemplos para compreenderem onde quero chegar. Ayrton Senna da Silva é pra mim o resultado da soma de talento, caráter, disciplina e dedicação. O homem andava na pista antes da corrida para reconhecimento do asfalto! Impecável em sua profissão e fora dela um homem digno de aplausos. Diferentemente, por exemplo, de Cazuza. Um garoto que, confesso, tinha o dom de escrever canções tocantes, mas que era um baita mimado, burguês, traficante, que sempre teve tudo nas mãos e que mesmo assim fez a façanha de entrar pro Hall dos “gênios” viciados.
quinta-feira, 21 de janeiro de 2010
A discutível “paradinha”
Ontem, assistindo a uma entrevista com o jogador do Fluminense, Fred, pude perceber que é a mais pura “malandragem”. No bom sentido, mas é.
Fred argumentou que o pênalti deve dar preferência ao ataque, e não a defesa.
Ô Fred, vamos combinar vai, o espaço para o senhor colocar a bola pra dentro é de 7,32 metros de largura e mais 2,44 metros de altura. Ainda assim que nós levemos em consideração que há um homem para impedir que o gol seja feito – leia-se goleiro – a tarefa é muito mais simples de ser executada sem zagueiros, apesar da pressão e da quase obrigação de fazê-lo. Mas ele, o goleiro, também não pode dar um ou dois passinhos à frente.
Porque é justo que o jogador então finja que vai bater, espera o goleiro cair e aí chuta no lado oposto?!
E avaliando friamente, essa prática é muito comum mesmo no Brasil, em outros países, mesmo os mais tradicionais no futebol a paradinha é pouquíssimo utilizada. Alguma relação com a tão conhecida “Lei de Gérson”?!.
Lei de Gérson - Wikipédia, a enciclopédia livre
Segue a Lei de Gérson a pessoa que "gosta de levar vantagem em tudo", no sentido negativo de se aproveitar de todas as situações em benefício próprio.
E Fred... Pênalti é loteria e não doação de donativos.
Vanessa Aguiar
sexta-feira, 8 de janeiro de 2010
Feliz ano novo Boris
O jornal da Band, informativo do qual Boris Casoy é apresentador, em comemoração ao reveillon 2010, a cada passagem de bloco brasileiros comuns faziam votos de Feliz ano novo aos telespectadores.
Em uma dessas passagens dois varredores de rua, funcionários da prefeitura de São Paulo apareciam no vídeo. No momento em que a imagem e o áudio estavam para os dois trabalhadores, o microfone do apresentador estava aberto, sem o conhecimento dele.
Acompanhe no vídeo o comentário de Boris Casoy:
No dia seguinte no mesmo telejornal Boris pediu desculpa pela “frase infeliz” (assim chamada por ele), e que sentia muito pelo ocorrido.
Já os garis em entrevista a Folha de São Paulo disseram estar chateados, mas que não guardavam mágoas do apresentador e que lhe desejavam muita saúde e muito sucesso em 2010.
Também desejo um 2010 menos preconceituoso e com mais respeito a qualquer classe trabalhadora ao senhor jornalista, âncora, e experiente Boris Casoy.
Por Vanessa Aguiar
domingo, 3 de janeiro de 2010
Não habite, se habitue!
Viajar é conhecer o novo ou muitas vezes reconhecer, é experimentar o diferente, é achar feio, bonito, nojento, gostoso, interessante, sem graça e um monte de outras coisas.