terça-feira, 26 de janeiro de 2010

Ídolos

Basta fazer um gol, cantar, dançar, ter uma pose charmosa... ou nada disso. As vezes a arte em si é o que menos interessa.
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Gostamos de admirar outras pessoas. Por mais
orgulhosos que sejamos acredito que há duas coisas que todo terráqueo traz no coração. Música e ídolos. Baseado na ultima palavra lanço uma questão tão complexa de refletir quanto o título do Corinthians de 2005. Quem são seus ídolos? E por quê? Reflitam.
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Citarei algumas personalidades como exemplos para compreenderem onde quero chegar. Ayrton Senna da Silva é pra mim o resultado da soma de talento, caráter, disciplina e dedicação. O homem andava na pista antes da corrida para reconhecimento do asfalto! Impecável em sua profissão e fora dela um homem digno de aplausos. Diferentemente, por exemplo, de Cazuza. Um garoto que, confesso, tinha o dom de escrever canções tocantes, mas que era um baita mimado, burguês, traficante, que sempre teve tudo nas mãos e que mesmo assim fez a façanha de entrar pro Hall dos “gênios” viciados.
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Amy Winehouse, Cássia Eller, Maradona, Renato Russo, Elvis... Tantos outros que possuem legiões de fiéis, afinal, são dotados de algo diferenciado, mas que com um pouco de sobriedade e reflexão vemos que possuem tantos defeitos como nós, desconhecidos. Podemos ir mais longe quando observamos alguns que não possuem talento algum, mas que fazem pessoas chorarem por onde passam. Leem-se vencedores de reality shows, cantores de apenas um sucesso, possuidores de um belo material físico ou aqueles que rimam amor com dor e conquista a galera.
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Eu sei que o que escrevi não é novidade.
O que me intriga é: Qual é o fator determinante para idolatrar alguém? E, por quanto tempo você acha que consegue manter seus olhos brilhando por ele(a). Eu não sei até quando meus olhos irão agüentar brilhar por Karl Marx (ahuhaiuaihhia), mas meu pai não sabe nada de capitalismo e sempre teve meu brilho eterno só dando ponta pé nos atacantes quando joga de zagueiro ou quando senta no quintal, pega seu rádio, sintoniza na AM 710 Mhz e dorme encostado. E ele faz isso muito bem.
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Por Márcio F. Martinele

quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

A discutível “paradinha”

Essa dá pano pra manga hein. A paradinha no momento do pênalti.
Ontem, assistindo a uma entrevista com o jogador do Fluminense, Fred, pude perceber que é a mais pura “malandragem”. No bom sentido, mas é.
Fred argumentou que o pênalti deve dar preferência ao ataque, e não a defesa.
Ô Fred, vamos combinar vai, o espaço para o senhor colocar a bola pra dentro é de 7,32 metros de largura e mais 2,44 metros de altura. Ainda assim que nós levemos em consideração que há um homem para impedir que o gol seja feito – leia-se goleiro – a tarefa é muito mais simples de ser executada sem zagueiros, apesar da pressão e da quase obrigação de fazê-lo. Mas ele, o goleiro, também não pode dar um ou dois passinhos à frente.
Porque é justo que o jogador então finja que vai bater, espera o goleiro cair e aí chuta no lado oposto?!
E avaliando friamente, essa prática é muito comum mesmo no Brasil, em outros países, mesmo os mais tradicionais no futebol a paradinha é pouquíssimo utilizada. Alguma relação com a tão conhecida “Lei de Gérson”?!.
Lei de Gérson - Wikipédia, a enciclopédia livre
Segue a Lei de Gérson a pessoa que "gosta de levar vantagem em tudo", no sentido negativo de se aproveitar de todas as situações em benefício próprio.

E Fred... Pênalti é loteria e não doação de donativos.

Vanessa Aguiar

sexta-feira, 8 de janeiro de 2010

Feliz ano novo Boris

Boris Casoy, um dos mais respeitados jornalistas brasileiros e considerado o principal âncora de telejornais do País, no último dia 31 fez uma declaração ofensiva em rede nacional a dois trabalhadores da capital paulista.
O jornal da Band, informativo do qual Boris Casoy é apresentador, em comemoração ao reveillon 2010, a cada passagem de bloco brasileiros comuns faziam votos de Feliz ano novo aos telespectadores.
Em uma dessas passagens dois varredores de rua, funcionários da prefeitura de São Paulo apareciam no vídeo. No momento em que a imagem e o áudio estavam para os dois trabalhadores, o microfone do apresentador estava aberto, sem o conhecimento dele.
Acompanhe no vídeo o comentário de Boris Casoy:

No dia seguinte no mesmo telejornal Boris pediu desculpa pela “frase infeliz” (assim chamada por ele), e que sentia muito pelo ocorrido.
Já os garis em entrevista a Folha de São Paulo disseram estar chateados, mas que não guardavam mágoas do apresentador e que lhe desejavam muita saúde e muito sucesso em 2010.
Também desejo um 2010 menos preconceituoso e com mais respeito a qualquer classe trabalhadora ao senhor jornalista, âncora, e experiente Boris Casoy.

Por Vanessa Aguiar

domingo, 3 de janeiro de 2010

Não habite, se habitue!


Viajar é conhecer o novo ou muitas vezes reconhecer, é experimentar o diferente, é achar feio, bonito, nojento, gostoso, interessante, sem graça e um monte de outras coisas.
Eu e uma amiga aquela que anda junto pra cima e pra baixo fomos viajar para Buenos Aires e lá descobrimos o quanto as coisas são distintas, o quanto tudo é diferente e igual ao mesmo tempo. Lá os taxistas andam muito mais velozes, o limão pode ser confundido com lima, no ônibus não tem cobrador e só aceita moedas, tem uma rua só para casas de câmbio, há milhares de brasileiros que residem lá, em cada esquina tem uma manifestação, as pessoas também são solidárias e ajudam umas as outras, há pelo menos duas livrarias em cada quadra, bancas de revistas são como botecos no Brasil, mas também há um montão de cocô de cachorros pelas calçadas, os homens mexem com as mulheres a cada meia quadra, o dinheiro deles valem menos, não se come feijão e tudo é acompanhado por batatas, assadas, fritas, ao molho, purê... As mulheres se vestem diferente, os homens se vestem muito bem, além de serem lindos, até o gari poderia ser modelo aqui no Brasil, frutas e pingas são caríssimas, tem um estilo musical chamado regaton, é bem dançante e engraçado, o Pelé de lá se chama Maradona e o estádio de futebol parece uma caixa de bombom, o tango é encontrado em várias ruas e lá também tem uma 25 de março, só que um pouco mais requintada e com o nome de Rua Florida.
Tudo isso foi visto em apenas seis dias, então creio que há outras milhares de peculiaridades que poderiam ser somadas aqui e fazer com que você reflita sobre o outro lado do continente!
Essa experiência fez com que eu pensasse e repensasse o quanto não conhecemos de várias outras culturas, até mesmo aquela que está tão próxima de você, mas o mais importante é o respeito que devemos ter com cada uma delas, pq isso eu tenho certeza que é algo universal!

Desejo a todos um ótimo 2010!!

Postado por: Fabiele Fortaleza