quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

Responsabilidade Profissional

Código de ética profissional de medicina
- A Medicina é uma profissão a serviço da saúde do ser humano e da coletividade e será exercida sem discriminação de nenhuma natureza.
II - O alvo de toda a atenção do médico é a saúde do ser humano, em benefício da qual deverá agir com o máximo de zelo e o melhor de sua capacidade profissional.


Jornal Folha de São Paulo - 24 de Fevereiro de 2010
“Médicos brigam antes de parto em hospital de MS; bebê nasce
morto”.

Em Ivinhema, no interior do Mato Grosso do Sul, dois médicos trocaram socos e rolaram no chão enquanto Gislaine Santana, 32, estava em trabalho de parto na mesma sala da briga. A gestante faria parto normal.
A confusão aconteceu durante o plantão do médico Sinomar Ricardo. Ao chegar ao hospital para fazer o parto, Gislaine estava com o médico Orozimbo Oliveira Neto, que trabalha no mesmo hospital e fizera todo o acompanhamento pré-natal.
Quando o médico de Gislaine já havia começado o procedimento na sala de parto, Ricardo interrompeu o processo, por entender que ele é que deveria conduzir os partos durante o seu plantão.
Segundo o delegado Lupersio Lúcio, os exames pré-natais da gestante não indicavam problemas com a gravidez. O bebê era completamente saudável.
O marido de Gislaine afirmou a reportagem da Folha que assim que entrou na sala, sua esposa estava em estado de choque e chorando muito, pedia para não fazer mais o parto normal. Ainda segundo ele a porta da sala ficou aberta durante o tempo todo da confusão. "Minha mulher ficou exposta, nua, para todo o hospital."
Uma hora e meia depois da briga na sala de parto, foi feita uma cesariana de emergência por um terceiro médico, mas a menina nasceu morta.
Os dois médico envolvidos foram afastados do hospital.
O delegado responsável pretende provar que a situação em que a gestante esteve exposta provocou a morte do bebê.
O casal pretende entrar na justiça e pedir indenização por danos morais.
Matéria completa: http://www1.folha.uol.com.br/folha/cotidiano/ult95u698690.shtml

Jornal O Estado de São Paulo - 10 de Dezembro de 2008
“Alunos de Medicina tumultuam PS”
No dia 20 de novembro de 2008, um grupo de estudantes de medicina da UEL – Londrina (PR) esteve em um bar, em frente ao Hospital Universitário, para comemorar o encerramento do último estágio do curso. "Consumiram algumas derivações etílicas e, depois, o grupo entrou com grande estardalhaço no Pronto-Socorro", disse o reitor. Os estudantes entraram com bebida alcoólica, spray de espuma, soltaram fogos de artifício no pátio, fizeram balbúrdia. Eles teriam ficado cerca de 15 minutos no local. Ofenderam a honra de pacientes. Alguns pularam da maca com o soro nas mãos, segundo testemunhas.
A reitoria da Universidade Estadual de Londrina (UEL) suspendeu da colação de grau 14 formandos de Medicina que foram reconhecidos pelas câmeras do sistema de segurança interno do hospital.
Em 19 de dezembro de 2008, os 14 alunos que foram vetados na cerimônia, colaram grau e receberam seus diplomas.
Matéria completa: http://www.estadao.com.br/estadaodehoje/20081210/not_imp291422,0.php

Esses são apenas dois casos de irresponsabilidade profissional e nos mostram que em situações do cotidiano, como uma discussão ou uma comemoração, quando se trata de profissionais da medicina a responsabilidade deve ser triplicada.
Para especialistas no assunto a culpa está na falta de preparação das universidades em disciplinas de ética e comportamento, e isso é refletido em atitudes absurdas como essas.
A falta de planejamento e o sucateamento dos cursos do nosso país formam profissionais sem controle emocional e despreparados para atuar em áreas de tamanha importância.
Mas além disso, além das disciplinas apresentadas nas universidades em que se ensina sobre ética profissional, é essencial aprendizado de vida, bom senso, respeito e a famosa “educação caseira”.

Por Vanessa Aguiar

2 comentários:

  1. Isso é falta de tomar um soco na boca qdo criança.
    Isso é falta de brio pra entender a importancia da profissão q estão.
    Isso é falta de respeito com a vida que está ali, precisando da ajuda deles, infelizmente.
    Isso é falta de inteligência, no mínimo. Porque eles acham que o diploma lhes inspiram respeito suficiente para atuarem como querem, e isso é pura burrice.

    Qto aos 14 alunos, espero de coração que a faculdade tenha pelo menos a DECENCIA de publicar seus nomes para que nos protejamos da imbecialidade deles.

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  2. o complicado disso tudo que sempre houve essas badernas e nunca vi ninguém ser punido por brincar com a saúde das pessoas.

    muito bom texo Van...

    bjoo

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